terça-feira, novembro 14, 2006



Visita de Estudo

Alcobaça e Batalha



Durante a viagem:

No dia 7 de Novembro de 2006, os professores de História da Cultura e das Artes realizaram uma visita de estudo a Alcobaça e à Batalha, com 3 turmas do 11º ano. A partida estava marcada para as 8:00 horas mas só saímos por volta das 9 horas, porque o metro entrou em greve e muitos alunos tiveram dificuldade em apanhar transportes alternativos. Quando todos já estavam presentes, seguimos directos a Alcobaça, apenas com uma pequena paragem numa área de serviço.
Chegámos Alcobaça e fomos directamente para a Abadia de Alcobaça, onde duas guias já nos esperavam. O nosso grande grupo foi dividido em dois, cada um com a sua guia. Explorámos dormitórios, pátios, túmulos de D. Inês Castro e D. Pedro e outros túmulos, cozinha, espaço de baptismo, igreja e mais. No final da visita, fomos para o restaurante, ali quase ao lado, e almoçámos.
Quando terminámos a refeição dirigimo-nos, de novo, para o autocarro e seguimos para o Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, aí também havia duas guias à nossa espera. Visitámos a igreja, os túmulos, os claustros, um espaço de ofício e artes onde os alunos fazem réplicas de estátuas e artes da Catedral e, por fim, visitámos as Capelas Imperfeitas.
Demos uma pequena volta pelo largo junto ao Mosteiro, lanchámos e regressámos, desta vez pela estrada velha. Em Aveiras efectuámos uma pequena paragem, retomámos a viagem entrando na auto-estrada. Perto das 20h chegámos à escola.

A minha conclusão e opinião:

Em geral, a visita foi boa, até mesmo divertida mas houve as pequeninas coisas chatices de que não gostei, eu quase entrei em pânico porque num pequeno poço do Mosteiro Nossa Senhora da Vitória havia peixes e eu tenho uma espécie de fobia a peixes. Fiquei satisfeito com esta visita a Alcobaça e à Batalha, nunca tinha ido a estas regiões, e também fiquei muito feliz por visitar os túmulos famosos do romântico par: D. Inês Castro e D. Pedro.
Eu, como é sempre costume, levei a máquina fotográfica digital, e professora de Língua Portuguesa também levou, tirámos muitas fotos. Algumas resultaram muito lindas… outras … nem por isso.

Em síntese, gostei do dia, da visita, da companhia.

Pedro Ribeiro



segunda-feira, novembro 13, 2006

em demanda do Gótico




domingo, novembro 12, 2006


FANTASIA, MINHA FANTASIA






Numa noite, eu estava no meu mundo, a Natureza, onde existem animais, árvores, plantas, flores e um solitário humano… eu. Estava na praia, a olhar as estrelas sempre lindas, quando, de súbito, vi uma estrela cadente e, então, pedi um desejo: "Quero o amor dos meus sonhos.". Sem grande convicção neste meu pedido, sabia que era impossível de realizar por isso, quase de seguida, adormeci…

De manhã, senti uma sombra em cima de mim, um ar forte passou sobre o meu corpo e eu senti muito frio. Apesar disso, adormeci outra vez, mas por pouco tempo, pois acordei logo em seguida... mas não conseguia ver porque havia muito luz no meio da sombra. De repente, a sombra tapou a luz que me atingiu. Tentei olhar bem, fiquei boquiaberto e, ao mesmo tempo, assustado.

A sombra que estava na minha frente, tapando completamente o sol, era a de um rapaz com asas… um verdadeiro ser angelical. De cabelo castanho alourado e curto, olhos verdes, marinhos, muito brilhantes, nariz bem formado, lábios grossos e suaves, dentes bem brancas, queixo lindo, com uma curva perfeita, pescoço firme, peito bem formado e com alguns músculos, mamilos bem feitos, lindos, braços musculados, pernas longas, coxas perfeitas, firmes, fortes, com calções justos da cor do céu, nos pés umas sandálias gregas, e… maravilha! de penas brancas, imaculadas, as asas.

Uma das penas voou directamente até mim, levantei a minha mão e agarrei-a e disse para o rapaz angélico:

-Quem és tu? Como vieste até cá?

-Sou o rapaz dos teus sonhos. Vim com as minhas asas! – respondeu o alado ser. image

- Como te chamas?

- Isso que importância tem?

Como ele tinha razão! Nem era minha intenção fazer aquela pergunta, o que eu queria mesmo saber era outra coisa.... Ele continuou a falar comigo e, sem eu esperar, perguntou-me:

- Queres ver o universo?

- Sim, quero! – Respondi completamente bloqueado, confuso, nem pensando nas regras de segurança, aceitei logo aquele estranho convite vindo de um tipo desconhecido e os meus pais sempre a dizerem-me: "Não fales com desconhecidos!"…, naquele momento, isso não me importava nada, eu aceitaria tudo o que viesse daquela criatura maravilhosa.

Perante a minha aceitação, e questionou:

-Dás-me a tua mão linda?

- Claro que sim! Obrigado! – Disse eu.

Quando a minha mão tocou a dele, senti uma enorme emoção, a ligação e atracção que eu já sentia antes ainda se acentuou mais.

- Não te importas…? , murmurou ele

Eu mal entendi o que ele me disse, então ele, percebendo a minha confusão, puxou a minha cabeça para junto do peito dele. Quase desfaleci de felicidade , nem me atrevi a fazer as perguntas que bailavam na minha mente, de onde vinha, quem era, para onde ia, o que queria…. Ele abraçou-me muito fortemente, mas com delicadeza, como eu se fosse uma porcelana muito valiosa e rara…

-Agarra-me muito bem, lindo! – Disse-me. E voámos tão rápido que até tinha dificuldade em abrir os olhos. Ele apercebeu-se do meu frio e protegeu-me, aqueceu-me, amparou-me. Na verdade, nem ainda agora sei como ele fez, mas transmitiu-me calor, segurança, apoio.


Por fim, atravessámos a camada de ozono…

terça-feira, novembro 07, 2006



Gótico - percursos: Alcobaça e Batalha